Sword Health queria ajudar INEM com IA mas deparou-se com ...
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Inteligência Artificial
A inteligência artificial já estava criada e ia ser instalada gratuitamente, mas o unicórnio português encontrou um "sistema obsoleto, frágil" e que está em risco de colapso.
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O atendimento de chamadas de socorro do INEM afinal não vai passar a ser feito por robôs. A empresa que ia instalar a ferramenta de inteligência artificial encontrou um sistema “obsoleto”, que é uma “bomba-relógio”, e impossibilita a mudança, de acordo com o jornal Expresso.
O unicórnio português Sword Health anunciou em novembro do ano passado que queria oferecer uma solução de inteligência artificial para a falta de técnicos de emergência pré-hospitalar no atendimento telefónico do INEM.
A inteligência artificial já estava criada e ia ser instalada gratuitamente, mas a empresa unicórnio queixou-se da fragilidade do sistema de informação do INEM e antecipou um colapso.
“Não é possível integrar a nossa solução no sistema de informação do INEM para as chamadas serem roteadas para o operador humano ou para a IA. O que encontrámos é assustador”, disse o fundador e diretor da Sword Health, Virgílio Bento, ao Expresso.
“O sistema do INEM é obsoleto, frágil e quem está a geri-lo não tem noção disso.”
De acordo com a empresa portuguesa, o sistema a funcionar no INEM está “em risco” e é uma “bomba-relógio”
“A equipa ficou perplexa com a incapacidade dos técnicos, mais ainda por se tratar de um sistema crítico, absolutamente essencial. O sistema está em risco e não pode acontecer. É um sistema crítico, as pessoas vivem ou morrem com base nesse sistema (...) O feedback da equipa é que estamos perante uma bomba-relógio.”
Ao jornal, a direção do INEM garante que “os trabalhos têm decorrido com normalidade" e que já estão em curso ações para otimizar o trabalho nas centrais médicas.
A Sword Health conquistou o mercado norte-americano com uma plataforma digital de fisioterapia. Hoje oferece inúmeras respostas para tratar a dor, mas há nove anos foi um e-mail que decidiu a sorte deste ‘Unicórnio’ português.
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