Sporting-Arouca DIRETO
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O Sporting venceu e voltou a afastar a pressão. Um onze renovado, com muitas caras novas, nas quais se destacou a chamada ao palco principal do jovem médio Dário Essugo, de apenas 16 anos, que jogou ao lado de Matheus Nunes no miolo dos leões.
Com Rúben Vinagre no corredor esquerdo e Esgaio na direita, além de Slimani como principal referência ofensiva. Descanso a algumas peças fundamentais como Paulinho, Porro ou Ugarte justificaram um onze com muito sangue novo. E que resultou? Um Sporting dominador, muito equilibrado, com maior posse, mas com dificuldades evidentes para entrar no último terço do terreno arouquense que se pautou por uma enorme consistência defensiva e concentração na sua zona mais recuada, espreitando a velocidade de Bukia no corredor.
Em dia de eleições em Alvalade ainda se chegou a festejar no primeiro tempo, num lance que iniciou numa recuperação de Slimani, sobrando para Sarabia que atirou uma bomba à baliza de Victor Braga. Um lance que haveria de ser anulado pelo VAR com fora de jogo do espanhol por 10 cms. Os leões não recuaram linhas e continuaram a insistir, ainda que aos 37’ tenham apanhado um enorme susto com uma defesa espantosa de Adán a evitar o golo a Tiago Esgaio, de cabeça, após livre apontado por David Simão. A toada, essa, não se alterava muito com o Sporting a denotar algumas faltas de rotinas na sua linha ofensiva. Muitas vezes em fora de jogo, muita posse, mas pouco perigo.
O intervalo chegava com um 0-0 que penalizava mais os leões e premiavam uma boa consistência defensiva do Arouca que chegou a Alvalade com a lição bem estudada. Rúben Amorim, por sua vez, não perdeu tempo e retificou ao intervalo com três mexidas de uma só vez. Sinal de emergência e falta de paciência… Paulinho, Porro e Ugarte, pesos pesados do leão, foram a jogo. Esgaio, Vinagre e Essugo ficaram no balneário e aguardava-se uma resposta mais afirmativa.
E bastaram uns segundos… Canto de Porro e Slimani, de cabeça, no coração da área, desvia para a baliza. Um golo importantíssimo no regresso do intervalo que deu a tranquilidade que a equipa precisava naquela altura. Uma reação energética e uma maior ousadia pautaram os segundos 45 minutos. E a partir daqui tudo mudou. Paulinho atira uma bola à trave aos 50’ e Slimani, após excelente lance de entendimento no corredor esquerdo, com Paulinho e Nuno Santos como protagonistas, construíram o segundo golo de Slimani aos 52’. Contas quase fechadas com o Sporting suspirava de alívio com uma vantagem confortável.
E até poderia ter sido fechado por números bem mais penosos pois Slimani esteve nos pés o terceiro golo (75’), após excelente lance do revigorado Matheus Nunes no segundo tempo. Antes, o internacional português não correspondeu a cruzamento perfeito de Sarabia. Uma mão cheia de oportunidades que poderiam ter dado um resultado ainda mais folgado ao leão.