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Cartas ao director

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O 10 de Junho

O 10 de Junho

Mais uma vez tivemos a comemoração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que mistura no mesmo pacote assuntos diferentes. Posso estar equivocado (e penitencio-me por isso, pois não estive atento a todos os discursos oficiais feitos nestas comemorações), mas creio que pouco ou nada se disse sobre Camões.

Na comunicação social destacou-se, por exemplo, o jornal PÚBLICO, que fez honras aos 500 anos do nosso grande poeta, mas nas comemorações oficiais quem se referiu a ele com a dimensão que a sua evocação merecia? Não seria de, futuramente, separar os assuntos e haver realmente um dia dedicado por inteiro a um dos homens que mais contribuíram para tornar a nossa língua universal? A língua portuguesa e a figura, ainda com tanto de desconhecido, de Luís de Camões bem o merecem.

Fernando Santos Pessoa, Faro

Desvario da inflação de notas

Ocorreram as reuniões de avaliação dos alunos do 9.º, do 11.º e do 12.º anos de escolaridade. Este ano, porventura ainda mais do que nos anteriores, de novo se sentiram pressões dos alunos e dos pais tão eficazmente que cada vez mais professores parecem transformados em defensores da inflação de classificações.

Desde há vários anos que as pautas de classificação das disciplinas de 12.º não sujeitas a exame nacional revelavam uma fartura de vintes, nalguns casos, chocante. O prof. David Justino chegou a chamar publicamente a atenção para o caso, mas depois, que eu me desse conta, calou-se sobre o assunto. Houve ainda umas acções da inspecção em algumas escolas, mas de nada adiantou.

Agora, o mal estendeu-se às próprias disciplinas que têm exame e manifesta-se igualmente no 11.º ano e mesmo no 10.º. Basicamente, os professores entusiastas do procedimento advogam-no como medida pedagógica, “argumentando” com a importância de qualquer décima para se entrar no curso pretendido ou para ficar numa universidade mais perto de casa ou, simplesmente, por ser um procedimento de “justiça”, para “não prejudicar ninguém”. A escola chegou a este ponto.

Sempre muito disponível para fazer sugestões e emitir opiniões no espaço público, o senhor presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima, não terá nada a dizer? E o senhor presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel António Pereira? E organismos como o Conselho de Escolas? E o senhor ministro da Educação, Fernando Alexandre?

José Batista d’Ascenção, Braga

O cemitério da Europa

As clamorosas derrotas eleitorais de Emmanuel Macron e de Olof Scholz indicam que os franceses e os alemães dizem não ao extremar belicista. O Presidente francês foi assertivo quando disse que era preciso ajudar a Rússia a sair da Ucrânia. No entanto, pouco tempo pousou a pomba branca da paz no seu gabinete. Talvez influenciado por Ursula von der Leyen, de proponente da paz na guerra Ucrânia/Rússia passou ao extremismo, chegando ao ponto de afirmar o envio de soldados franceses. A questão é que Macron não vai pegar em armas. É fácil enviar os seus conterrâneos para a guerra. Esperemos que a Federação Russa recue e que o complexo militar e industrial norte-americano não veja na guerra uma forma de ganhar milhares de milhões de dólares. Façamos votos para que a Ucrânia não seja o cemitério da Europa.

Ademar Costa, Póvoa de Varzim

Perdoar a Netanyahu?

Netanyahu continua a matar inocentes na Faixa de Gaza, seja atacando hospitais, colunas humanitárias, escolas da ONU ou qualquer outra coisa porque é, na realidade, um verdadeiro "criminoso". Não há que ter medo das palavras. A verdade é o que é, e tem sempre que continuar a ser dita. Não consigo compreender por que razão o mundo livre continua a perdoar tudo e mais alguma coisa a Netanyahu. Joe Biden condena, e bem, as atrocidades que a Rússia leva a cabo na Ucrânia. É por isso mesmo que não compreendo por que razão não faz o mesmo relativamente a Israel. É incompreensível, totalmente incompreensível, pois tanto a Rússia como Israel actuam de uma forma criminosa na Ucrânia e em Gaza, respectivamente. Os direitos humanos têm que ser respeitados, seja o agressor a Rússia, Israel ou outro qualquer país. O valor da vida humana é, ou deveria ser, só um e igualitário em qualquer lugar do mundo.

Manuel Morato Gomes, Senhora da Hora

PÚBLICO Errou

Um erro no gráfico dos resultados nacionais das eleições para o Parlamento Europeu, publicado na edição de ontem, fez com que a barra relativa ao PS se destacasse dos resultados da AD, quando a diferença de votos entre os dois foi pouco expressiva. Aos leitores, o nosso pedido de desculpas​

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