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"O caminho de reforma do Papa Francisco deve continuar"

O caminho de reforma do Papa Francisco deve continuar
É preciso que "todos os membros da Igreja, em todos os níveis" permaneçam "fiéis ao caminho de reforma urgentemente necessário iniciado por Francisco", apela o movimento We Are Church International (presente em Portugal com o nome Nós Somos Igreja),

Movimento Nós Somos Igreja

O “caminho de reforma” iniciado pelo Papa Francisco, que inclui o processo sinodal em curso, “deve ser continuado para que se torne irreversível”, defende o movimento We Are Church. Foto © Vatican Media

É preciso que “todos os membros da Igreja, em todos os níveis” permaneçam “fiéis ao caminho de reforma urgentemente necessário iniciado por Francisco”, apela o movimento We Are Church International (presente em Portugal com o nome Nós Somos Igreja), numa declaração divulgada a propósito do 11º aniversário do pontificado, que se assinala esta quarta-feira, 13 de março.

“Nos onze anos do seu pontificado até agora, o Papa Francisco trouxe a Igreja Católica Romana a nível mundial de volta ao curso teológico do Concílio Vaticano II, que os seus dois antecessores tinham largamente abandonado. Este caminho de reforma urgentemente necessário, que inclui em particular o Processo Sinodal mundial de 2021 a 2024 iniciado por Francisco, deve ser continuado para que se torne irreversível. Reconhecemos também o seu ousado compromisso social e ecológico”, destaca o texto, assinado por Colm Holmes e Martha Heizer, respetivamente presidente e vice-presidente do We Are Church International.

Para o movimento, “a atual polarização agressiva dentro da Igreja mostra mostra quão importante é restabelecer a sinodalidade como uma forma de vida e liderança eclesial que existia na Igreja primitiva”. Reconhecendo que “o processo de reforma do Papa Francisco já mudou fundamentalmente” a Igreja, o movimento considera que “a crise” dentro da mesma “está longe de terminar e há uma forte resistência ao curso de reforma do Papa Francisco, que era anteriormente inimaginável”.

“É agora uma questão de suportar estas tensões e de superar divisões se a nossa Igreja quiser ser verdadeiramente católica, ou seja, inclusiva”, conclui a declaração, lembrando que “as revelações sobre a violência espiritual e sexualizada e o seu encobrimento estão a abalar a credibilidade da Igreja Católica em cada vez mais países”. É preciso, por isso, “abordar as questões sistémicas: o abuso do poder clerical, a subordinação das mulheres e a doutrina sexual ultrapassada”, defende o We Are Church.

O movimento foi fundado em Roma em 1996 e é hoje uma coligação global de grupos nacionais de reforma da Igreja, assumindo-se como “empenhado na renovação da Igreja Católica Romana com base no Concílio Vaticano II (1962-1965) e no espírito teológico desenvolvido a partir dele”.

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