O chefe que volta ao serviço no clássico


Depois de um regresso da seleção sem o companheiro de tantas viagens - Luis Díaz tomou rota de Liverpool, após as derrotas da Colômbia com Peru e Argentina -, Uribe encaixou tarde na preparação da visita a Arouca e o jogo acabou por correr de feição, permitindo a Sérgio Conceição não arriscar a entrada do colombiano, que estava à bica de falhar o Sporting.
Assim sendo, o médio defensivo terá de ser considerado um reforço de luxo na perspetiva de um clássico, mais ainda um choque de frente com o segundo classificado, que pode ser vital nas contas do título, pois uma vitória cava fosso de nove pontos para o atual campeão.
Matheus Uribe responde como elemento nuclear na conceção de jogo de Sérgio Conceição, é o ponto de equilíbrio da equipa, ordem e comando, musculatura nas divididas, relógio que nunca falha quando é preciso atacar a horas intrusos em zonas proibidas.
A fluidez que vem encantando a nação azul e branca, o jogo de triangulações onde se fazem artistas principais Otávio, Vitinha ou Fábio Vieira, requer o seu verdadeiro resguardo e Uribe assina, sem hesitação, esse compromisso, esse pacto de alta segurança de acordo com as necessidades do FC Porto. O internacional colombiano rende ao coletivo a fibra e liderança que faltará ainda a Grujic, apesar das indicações positivas que também transmite quando ocupa o lugar de Uribe, pelo que a sua presença em campo com o Sporting empresta muito maior confiança a Sérgio Conceição e confere maior espaço a diabruras criadoras de outros.
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