«Nestes três anos ninguém venceu mais que o Sporting»

Em dia de Aniversário do Sporting, Frederico Varandas marcou presença no auditório Artur Agostinho, na cerimónia de homenagem a Mário Moniz Pereira. No discurso de encerramento, o presidente do Sporting aproveitou para fazer um balanço do primeiro mandato.

«O Sporting tem de ter memória e gosto de recordar o percurso até aqui. Foram três anos que pareceram 30, mas foram apenas três. Recordo que o 112.º aniversário [2018] foi, seguramente, o mais triste, com muitos a vaticinar um futuro triste para o clube. Mas passados três anos estamos a passar um dos aniversários mais felizes. Nestes três anos, ninguém venceu mais que o Sporting no futebol e nas modalidades. Durante anos ouvi dizer que o Sporting se agarrava às modalidades para esconder o que não conseguia no futebol. Hoje, temos muito orgulho em nos agarrar ao basquetebol, ao futsal, ao judo, ao ténis de mesa, a tantas outras modalidades, e também ao futebol. Mas se há coisa que o Sporting se agarra com tudo o que tem e que não larga por nada são os princípios e os valores, quer na vitória quer na derrota. Isso é o principal motivo de orgulho dos sportinguistas. E atenção, que neste percurso de três anos não chegou nenhum magnata, nenhum parceiro com milhões. Desde 2018 tivemos que baixar orçamentos, baixámos no futebol e nas modalidades, mas vencemos, sobretudo, pela competência, rigor e aposta na formação. Baixámos os orçamentos, mas ganhámos o futuro do Sporting», explicou, elencando os investimentos feitos na Academia de Alcochete, Estádio e Pavilhão João Rocha.

Por último, Frederico Varandas deixou também uma promessa.

«Não é após um ano de vitórias que vamos alterar o rumo, pois quando perdemos também não o fizemos. As pessoas esquecem-se que isto é desporto e muitas vezes faz-se tudo bem e no final acaba por se perder. Acontece, sobretudo quando temos dois grandes adversários. Mas, se na derrota mantivemos a cabeça fria e a coragem para não alterar o rumo, na vitória não nos podemos deslumbrar e esquecer esse rumo», concluiu.